O preço só pode ser definido após consulta presencial, onde serão avaliados o aspecto físico e histórico clínico da paciente para definir se este é o tratamento mais indicado. O valor pode variar conforme a experiência do profissional, o produto escolhido, a quantidade utilizada e a extensão da região tratada, detalhes que só podem ser definidos com o médico. A não divulgação de valores é uma precaução para evitar que o exercício da medicina seja confundido com práticas meramente comerciais, pois este é um investimento na sua saúde, ou seja, embora o preço possa ser um fator relevante, ele não deve ser decisivo. A capacitação do médico, sua relação de confiança com ele, a qualidade dos produtos utilizados, as condições de higiene da clínica, o atendimento antes e o acompanhamento pós-procedimento são fatores que muitas vezes podem passar despercebidos, mas que influenciam no preço final. Informar preços abertamente em meios de comunicação de massa, é uma atitude irresponsável. Na tentativa de controlar esse tipo de conduta abusiva o próprio Conselho Federal de Medicina proíbe “divulgar preços de procedimentos, modalidades aceitas de pagamento/parcelamento ou eventuais concessões de descontos como forma de estabelecer diferencial na qualidade dos serviços”, conforme estabelecido no anexo I, item 6, inciso XIV da resolução nº 1.974/11.