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Do G1: Veja 'guia anti-perrengue' para carnaval 2020

Conforme publicado no site de notícias G1, em 20/02/2019

O carnaval (oficial) está chegando e pessoas de todas as partes do mundo chegam ao Rio de Janeiro para curtir a festa de rua pelos inúmeros blocos da cidade. A folia carioca é tentadora, mas exige uma série de cuidados para evitar os perrengues que podem acontecer no caminho.

O G1 falou com especialistas e foliões experientes que dividiram dicas de como enfrentar a folia sem trauma. Segue o Guia anti-perrengue para o carnaval do Rio.

Para começar, o básico: coma, beba água e use protetor

A primeira dica do G1 é clichê, mas importantíssima para garantir a sobrevivência durante a folia. Muitas vezes, os foliões emendam um bloco no outro, por muitas horas, em meio a altas temperaturas. Comer bem antes de sair de casa, priorizando carboidratos complexos (como batata doce, aipim, arroz integral e frutas) é essencial para ter energia e aguentar a maratona.

“Leve na pochete um pouquinho de frutas secas e oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas, que quase não ocupam espaço e são ótimas fontes de energia”, explica a nutricionista Marcelle Almeida.

Beber água pode fazer toda diferença na sua folia, sobretudo se estiver consumindo álcool. “O álcool causa desidratação. Isso, combinado ao excesso de calor, faz com que a gente perca sais minerais e potencializa um alto gasto energético, por isso a reidratação é fundamental”, diz ela, que também indica o consumo de água de coco e sucos naturais (sempre que possível).

Quanto ao filtro solar, ele é essencial para os dias seguintes de folia: sol em um dia pode resultar em uma insolação que te impeça de curtir os dias seguintes.

“O ideal é aplicar o filtro pelo menos 30 minutos antes da exposição solar. O protetor deve ser levado e é crucial reaplicá-lo. Lembrando que entre as 9h e 15h, temos um maior período de incidência da radiação ultravioleta”, diz o dermatologista Bruno Burato, da clínica Leger. Coloque o filtro em uma embalagem pequena e não tire da pochete durante a folia, passe sempre que puder.

No pé, tênis ou sapato fechado

Outro cuidado que começa antes de sair de casa e faz toda a diferença é na escolha dos sapatos. A dica é da foliona inveterada Manu Hollós, do blog When in Rio.

“Nem chinelo, nem salto: só uso sapatos fechados e confortáveis! Além de mais seguro, já que você não vai precisar se preocupar com cacos de vidro ou em pisões fortes na hora que o bloco aperta, você consegue ficar várias horas na rua e chegar em casa com o pé (quase) limpo”, ensina ela.

Fique atento ao comprar bebidas

No pré-carnaval do Rio de Janeiro, houve registro de vários casos de pessoas que compraram bebidas de falsos ambulantes, perderam a consciência ao consumir a bebida comprada e tiveram seus pertences roubados. A imensa maioria dos ambulantes é honesta. A foliona Tamires Marino, que toca no bloco O Baile Todo e já percebeu a ação de criminosos que se passam por falsos ambulantes, dá dicas para não cair em um golpe.

“Compre sempre com um ambulante que está com isopores grandes, em carrinhos. Evite os que andam com isopores pequeninhos e se deslocam em meio às pessoas no bloco. Esses são os que costumam ficar atentos no comportamento dos foliões e furtar. Eles trocam de roupa. Então, um pode te furtar aqui, trocar de roupa muito rápido, e você já nem consegue saber quem foi, no meio da multidão. Preste atenção no lacre da sua água e não deixe que ninguém abra a sua bebida. Evite bebidas feitas na hora, como caipirinhas, e prefira as que vêm lacradas. E vá de lata”, diz a foliona.

Carnaval da lata

Entre ambulantes, músicos e foliões do Rio de Janeiro, cresceu no início deste ano a campanha #Carnavaldalata, incentivando que quem vá aos blocos consuma bebida em latinha e evite garrafas. São vários os motivos e o advogado Eduardo Pereira, um dos integrantes do movimento, enumera:

“Uma garrafa quebrada na rua pode causar cortes tanto no folião que está consumindo quanto em outro que não tem nada com isso. Num incidente de violência, a garrafa pode ser usada como arma e causar um dano muito maior para os foliões, há até casos em que bandidos se utilizam do objeto para praticar roubos. Além disso, ao comprar a cerveja em garrafa, o folião corre o risco de ter sua bebida adulterada. Quem participa do carnaval de rua também precisa entender que ao beber na lata, esta não fica no chão quando o bloco passa. Logo vem alguém ou até mesmo o próprio ambulante e recolhe a lata para fazer uma grana a mais”, diz ele, elencando o potencial de reciclagem do material.

Doleira e pochete

A blogueira Amanda Britto, do Blog Starving, é uma foliona muito aplicada e explica que a doleira e a pochete têm funções distintas na folia.

“O que eu e uma galera temos feito é usar uma doleira por dentro do hotpants, do short, ou da saia. Lá, coloco documento, cartão, notas mais altas e celular. Na Pochete, levo dinheiro trocado para a cerveja, glitter para retocar, álcool gel, protetor e outras coisas. A pochete ajuda a compor o look e a doleira é para a segurança”, explica ela.

Celular à prova de furto

Não há nada que garanta que você não terá o celular furtado ou roubado durante a folia. Ano após ano, o aparelho segue como item visado por bandidos que se infiltram em blocos para roubar. Mas certos cuidados podem ajudar.

Para começar, o aparelho jamais deve ser deixado nos bolsos de trás de bermudas e shorts. No meio da muvuca, é muito provável que alguém pegue sem você sentir. O ideal é fazer como a Amanda ensinou: levar o aparelho na doleira. Além desse, há outros truques. A foliona Bruna Moreira ensinou como prender o celular com um elástico à pochete/doleira. Veja aqui o passo a passo do perfil About Carnaval.

Como a previsão é de chuva, há outros cuidados para o aparelho: colocar em um saquinho zip lock ou enrolar em plástico filme ajudam o celular a resistir a possíveis chuvas de verão.

A purpurina faz parte do carnaval. Mas ela pode virar um pesadelo se não for usada de forma apropriada. Perto dos olhos, o uso merece bastante atenção. Procure produtos cosméticos, específicos para o uso na área.

“Todas as purpurinas de formatos pontudos, como losangos, hexágono, fiapos, bolas e estrelinhas, entre outros, não são recomendadas para uso perto do olho, porque se ela, pode acabar machucando”, explica a expert em glitter Tatiana Baumworcel, fundadora da primeira empresa especializada no artigo do país, a Purpurine.

O oftamologista Bruno Fontes, diretor da Lummen. Oftalmologia, concorda.

“Os fragmentos podem entrar nos olhos e arranhar a córnea, causando sintomas como vermelhidão, ardência e vista embaçada. Geralmente são inflamações tratáveis com colírios, pomadas e acompanhamento de um especialista”, diz ele.

E o que fazer se uma partícula cair dentro do seu olho? “Use somente água corrente ou soro fisiológico em abundância até que o objeto saia. Caso apresente irritação ou dor, procure um oftalmologista imediatamente. Somente um exame específico pode identificar e localizar a lesão”, alerta.


Fonte: G1 / Link da matéria original aqui.


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